Atacama

Meu post de hoje é sobre um lugar que é dono das paisagens mais contrastantes do mundo! Desde parrerais a cactus. Sol forte a temperaturas que chegam a menos 20 graus. Tem tamém praias e vulcões. Estou falando do Deserto do Atacama, no Chile.
O norte do Chile é realmente um lugar de extremos. É a região mais seca do planeta, possui o deserto de maior altitude e também o masi seco do mundo. É por isso que quando se fala em Atacama, a primeira coisa que vem à cabeça é um deserto, né? Mas está errado. O Atacama é muito mais que isso!
O Atacama é uma região formada por 3 províncias: Chañaral, Copiapó e Huasco. O tamanho de tudo isso? Mais de 75 mil km, o que equivale a 4 vezes o tamanho de Pequim. É mesmo uma imensidão de terra, mas com pouca gente. São 254 mil habitantes espalhados por toda essa região, o que dá 3 ou 4 pessoas por km. Ou seja: ainda tem muito a ser povoado.
Pouca gente sabe, mas o Chile foi descoberto através do Atacama, quando o explorador espanhol Diego de Almagro chegou ao vale de Copiapó em abril de 1536. E foi exatamente nesse lugar que começei minha viagem. Vim até aqui a trabalho, para gravar um documentário para a TV, mas como rodamos bastante, aproveitei para anotar tudo o que via de interessante para dividir com vocês.

Copiapó é considerada a capital da Região Norte.
Passando pelas estradas que dão acesso à Copiapó, me deparei com um verde de encher os olhos. Pra quem está num deserto, tanta vida assim assusta! Eu e minha equipe decidimos parar. Eram parrerais. Sempre soube que o Chile é um dos maiores produtores de uvas e renomadíssimo quando o assunto é vinhos, mas não fazia ideia que muitas dessas uvas saíam daqui, do Atacama. Com sol o ano todo, o clima do deserto acelera a colheita das uvas de mesa. Muito do que é plantado aqui ganha destinos como Estados Unidos, Europa, Ásia e América Central. A localização geográfica do Chile, mais do que uma garantia de temperaturas ideais para o cultivo de uvas, assegurou ao país a invejável condição de se abster do uso de agrotóxicos ou quaisquer outros produtos químicos na vinicultura. Tudo isso, por que o país é protegido pelas barreiras naturais, as Cordilheiras dos Andes.
Andando um pouco mais, outro cinturão verde. Desta vez eram azeitonas. Paramos e fomos conhecer o lugar. Só nesta propriedade, são 250 hectares. As árvores mais novas, tem 12 anos. As mais antigas, e ainda em produção, chegam a meio século.
Era um domingo e não havia ninguém Encontrei um rapaz que mora lá e que cuida da fazenda. Ele me contou que um ano se produz muito. No outro, a produção chega a cair 40%. Mas o mais interessante é que quase não há perdas ou prejuízos. É que no ano que há muitas azeitonas, elas veem em tamanho menor. No ano em que a produção diminui, o fruto cresce e vem mais gordinho. No ano passado foram colhidos 2 milhões e 400 mil quilos de azeitonas.
A época da colheita é de março até agosto. Chegamos após a colheita, mas ainda podemos ver alguns frutos nos pés e outros já começando a florir.

De Copiapó seguimos para Bahia Inglesa. O balneário é famoso pela cor das águas quase turqueza que contrastam com a areia branca. O lugar conta com uma boa estrutura de hotéis e restaurantes. Os que ficam a beira mar são parada obrigatória para os turistas. E foi o que fizemos. Escolhemos um especializado em mariscos para almoçar.

De lá para Caldera, que fica do lado, uns 5 minutos de carro. A cidade é conhecida pelo Porto Marítimo. De lá saem navios carregados de minérios, como cobre, prata e ouro. Ah!!! Daqui eles também exportam frutos do mar. As águas geladas do Pacífico fazem com a produção seja bem diversificada. Perto do Porto tem um mercado de peixes. Quem passa por aqui não pode deixar de conhecer o lugar.
Foi nessa cidadezinha também que conhecemos o Museu Paleontológico, que fica dentro da antiga estação de trem. Lá dentro, há tesouros gurdados com mais 13 milhões de anos, como ossadas de focas e dentes de tubarões.
Como fui como repórter, fui convidada para conhecer o trabalho que vem sendo feito pela comunidade local, prefeitura e governo do Chile para recuperar e restaurar fósseis pre hisóricos. O local que fomos conhecer é um Parque, que ainda não está aberto ao público, mas que será algo do tipo “Parque dos Dinossauros”, sabe?
Putz…. nesses lugar está uma riqueza incalculável!!! São centenas de fósseis de animais, ossos, vértebras, dentes com mais de 15 milhões de anos. Aos poucos, tudo está sendo remontado e ganhando forma novamente. Já são mais de 8 anos de pesquisas. Tudo catalogado.
Embora alguns pontos do Atacama cheguem a 4 mil metros de altitude, tudo isso é a prova de que este enorme deserto já foi fundo de mar.

A 11 km ao norte de Caldera está o Santuário de La Naturaleza: Granito Orbicular. O Granito é essa pedra, que mais parece uma onça. De tão diferente acabou dando nome ao lugar.
A praia quase não tem areia. Boa parte é coberta por pedras. Tem até uma certa estrutura para fazer pic nics no verão, mas com o frio que faz por aqui, durante boa parte do ano, o lugar fica assim: vazio.
Quem passa por aqui não pode deixar de cumprir uma lenda que diz que quem coloca uma pedra neste monte, um dia volta! Eu fiz, né! Não custa tentar….
Seguimos viagem. Ao longo da estrada, enquanto o mar ainda nos acompanhava, podemos ver leções marinhos descansando nas pedras.
Nossa viagem pelo deserto que cobre quase todo o norte do Chile, esse país comprido, encravado entre o Pacifico e as Cordilheiras, continua. A próxima parada é o Parque Nacional Pão de Açúcar, que fica a 194 km ao norte de Copiapó, cidade de onde partimos. Aqui tem mais de 18 espécies de cactus. O lugar mistura perfeitamente, deserto e mar!
O terreno mais seco do mundo é capaz de guardar por anos, milhares de sementes adormecidas, até que uma chuva rara e o destino decidam que é o momento propício para que as areias escaldantes ganhem cores, anunciando a chegada do fenômeno conhecido como Deserto Florido.
Elas são lindas e delicadas. Amarelas, rosas, brancas… E olha que cheguei lá quando a famosa florada do deserto já estava quase no fim.
O chão rachado, todo trincado como se fosse um mosaico, anuncia que daqui pra frente, o clima estará cada vez mais seco.

Ao seguir viagem, algo me chamou a atenção: o deserto também tem suas vítimas. Ao longo dos acostamentos, são milhares de capelinhas com cruzes, flores de plástico, enfeites… tudo em homenagem aos que morreram por aqui. Os carros que passam buzinam. Há uma tradição…. É como se eles estivessem saudando os mortos e pedindo proteção para o restante da viagem.

Seguimos em frente. Estamos nos aproximando da cidade de Antofagasta. Pouco antes de chegar lá, no coração do deserto, ponto que fica extamente no meio do Atacama, vemos uma mão gigante. A escultura que fica às margens da rodovia anamericana foi construída pelo escultor chileno Mario Irarrázabal em 1992. Paramos para ver de perto. Na verdade é quase impossível não parar para uma foto quando se passa pelo local. A escultura é linda. Uma pena estar pixada!!!
O deserto é mesmo fascinate. Surpreendente!!! Chega a hipnotizar…. Mesmo com um clima extremamente seco, que faz olhos e o nariz arderem.
Antofagasta é a cidade mais importante do norte do Chile. Vive em função do Porto.
Chegamos num domingo, dia de movimento no mercado de peixes. O lugar estava lotado. Muita gente almoçando. Todos os pratos a base de peixes e frutos do mar. É claro que não resisti e entrei na fila do ceviche. Pedi um mesclado de carangueijo com camarão! hummmmmm
De lá seguimos para o La Portada, um monumento natural resultado da ação erosiva do mar sobre a rocha. O arco tem quarenta e três metros de altura e é de origem de pedra vulcânica. E não é só o arco que chama atenção por aqui. Ao redor dele, “costeiros” de 52 metros de altura, que também foram modelados pelo mar. Antofagasta foi o último lugar por onde passamos que tinha mar. De lá  pra frente, só areia mesmo!!!!
Seguimos viagem. Agora, rumo a San Pedro, a mais turística das cidades do norte do país e o nosso ponto final nesta viagem pelo Atacama. Após mais algumas horas na estrada fomos presenteados com mais um espetáculo da natureza: o por do sol no deserto!
Quando a noite chega, junto com ela vema camanchaca, uma neblina que cobre o deserto e faz as temperaturas despencarem, muitas vezes pra números abaixo de zero.

Chegamos ao vilarejo de San Pedro, considerada a capital arqueológica do Chile. Um lugar simples e pequeno, com pouco mais de 3 mil habitantes, mas que cativa qualquer visitante que passa por lá.
Essa cidadezinha, que ainda guarda costumes dos povos Pré-incaicos, era há 15 anos apenas uma localidade escondida no norte do país, que mal recebia visitantes estrangeiros. Hoje, ATACAMA virou marca registrada e é mais um produto chileno consolidado no mercado turístico internacional.
Dizem que quem passa por aqui se encanta… E quando não decide largar tudo e ficar por aqui, certamente volta um dia.
Mesmo com tanta fama, a cidade ainda preserva um clima pacato, que permite ao visitante caminhar

lentamente pelas ruas estreitas de terra batida, sem pressa… podendo apreciar tudo e todos os que estão em volta.

O clima pacato só é quebrado no fim da tarde, quando bares e restaurantes da rua Caracoles, a principal e mais movimentada da cidade, começam a abrir as portas. E restaurante aqui é o que não falta. Passamos por vários, para ver o que a cidade tinha para nos oferecer.
Como as noites no deserto são geladas, quase todos os lugares que funcionam de noite tem fogueiras.

Mesmo pequena, San Pedro tem em seu passado uma vasta histórica. Os primeiros habitantes, ex nomades, se instalaram por aqui há 11 mil anos. Desenvolveram a irrigação e a agricultura. Domesticaram alpacas e llamas, inventaram a cerâmica e transformaram o lugar num reduto da arqueologia.

Uma das principais atrações e cartão postal da cidade, é a Igreja San Pedro. Ela fica na Praça de Armas é toda construída em adobe e pintada de branco. Logo na saída de San Pedro está uma fortaleza Inca, erguida num ponto estratégico do local. É PUKARA DE QUITOR, que ocupa o alto de um monte, que na parte da frente é protegido por um rio e na de trás, por um desfiladeiro. Há indícios de que o local já era habitado no século 12, mas a construção teria sido reforçada após a chegada dos Incas. É que o lugar foi uma fortaleza, onde os Atacamenhos se defenderam dos Incas, que depois se defenderam -por 20 anos- dos espanhóis. Pukara de Quitor (Antiga fortaleza Inca, ocupada em 1540 pelos espanhóis e restaurada em 1981 e 1992). Local da batalha que determinou a conquista espanhola sobre os índios atacamenhos, as ruínas desta fortaleza pré-incaica não estão muito bem preservadas, mas, ainda assim, pode-se imaginar a distribuição espacial das edificações. PUKARA significa fortaleza na língua deles.

Na descida uma surpresa: imagens esculpidas na terra. O contraste do terracota com o azul é de encher os olhos. Só pra constar, o lugar foi tombado como monumento nacional em 1982.

Andando ali por perto, uma placa me chamou atenção. Na entrada da cidade, ela avisava: aqui só existe 1 casinha. É isso mesmo!!! A cidade de um habitante só. Estamos em Catarpe. Aqui sim, tive a sensação de estar
verdadeiramente sozinha no meio do deserto. O lugar nem é tão longe assim da cidade. Fica a 9 kms ao norte do

centro de San Pedro.Aqui não dá pra arriscar sair sem um guia. Não há placas de indicação em canto nenhum. Paramos no Salar de Atacama, o terceiro maior deserto de sal do mundo. Aqui, o único barulho, além dos nossos próprios passos, é o do vento. Quase ninguém passa por aqui, a não ser alguns ciclistas e uns aventureiros que vem em busca de trilhas e belas imagens.
Bom, fui atrás do tal morador da casinha da placa. Conheci dona Antonia, a única moradora daqui! Ela me contou que a população de Catarpe não passava de 20 habitantes. Gente que deixou o lugar em busca de novos terrenos. Foi o que aconteceu com os 8 filhos (ainda vivos) dela. É, ela teve 16. Oito morreram. Mas os filhos cresceram e não moram mais lá. Hoje se revezam em visitas nos fins de semana.
Bom, depois de tudo isso, pedi para tirar uma foto com ela. Afinal, não é todo dia que temos a sorte de esbarrar com pessoas tão especiais!!!
Seguimos em frente. Deixamos Catarpe, a cidade de um único morador, para conhecer os sítios arqueológicos de San Pedro. Foi tudo muito corrido…. Nosso tempo era curto. Nosso guia me disse que para vasculhar cada canto deste imenso deserto seriam necessários 90 dias.
Aqui não dá pra arriscar sair sem um guia. Não há placas de indicação em canto nenhum. Paramos no Salar de Atacama, o terceiro maior deserto de sal do mundo. Aqui, o único barulho, além dos nossos próprios passos, é o do vento.
É aqui que está a Reserva Nacional dos Flamingos. A água que veio das Cordilheiras formam lagos, mas que evaporam muito rápido por causa da secura e do calor. O resultado disso é essa enorme quantidade de lagos de sal.

Deixamos o salar em busca de mais histórias. Longe das típicas atrações turísticas existe um deserto pouco explorado. A apenas 60 km a noroeste de San Pedro estão os Petrglifos de Yerbas Buenas.

Essas imagens talhadas nessas rochas de origem vulcânica, tem mais de 11 mil anos e teriam sido deixadas pelos povos que passaram pela rota argentina e pela costa chilena. Essas informações importantes, sinais de tempos passados, que mais parecem discrições do dia a dia desses povos ou até mesmo de rituais religiosos, estão mal cuidados. Pouca gente passa por aqui. A distância, aliada a falta de interesse e também a falta de um projeto que preserve o local, podem fazer com que essa etapa da história desapareça de vez!!!

De lá para as famosas Lagunas Cejar, um dos lugares mais bonitos e mais procurados pelos turistas. De repente vemos uma mancha azul no meio do nada! O lugar é realmente lindo. Dá pra entender o motivo de ser tão visitado.

Aqui tem que tomar cuidado para não cortar os pés. É que os cristais de sal já endurecidos, mais parecem cacos de vidro. A quantidade de sal é tão grande, que o corpo de quem entra para nadar não afunda!!!O que também encanta aqui no Atacama, é que de qualquer lugar que você olhe dá pra avistar o Licancabur, um vulcão adorado pelos nativos como se fosse uma divindade. Esse imponente vulcão, de mais de 5 mil metros de altura, separa o Chile da Bolívia.

Nas encostas dele, existem várias ruínas incas e sua cratera esconde uma lagoa que passa 10 meses por ano congelada.

Soubemos também que um pouco mais ao norte, há um outro vulcão: o Tatio, que está em plena atividade. É na base dele que fica um dos mais importantes campos de Geiseres do mundo. Mas para chegar lá a tempo de apreciar o

espetáculo da natureza, é preciso acordar antes mesmo do sol nascer. E lá fomos nós!!!!
Na estrada, toda irregular com chão de pedras e terra, o carro sacoleja, a cabeça dói e a tontura dá sinal de vida. Mas ao chegar lá, com o sol nascendo, todos esses “incômodos” da viagem desaparecem.
Os geiseres são essas fontes de água quente, de origem vulcânica.  Todos os dias, com hora marcada, expelem água dando um show de imagens. O ideal é acordar bem cedo para aproveitar melhor o cenário. Nesse horário, 4 da manhã, o tempo ainda está frio. Quer dizer: muito frio!!!! Mas a paisagem aquece a alma. .

Só para alertar: são quase 3 horas de carro até lá e às 7h da manhã, é a hora que eles estão em plena atividade. Dezenas de jatos de água fervente são expelidos do solo, chegando a 10 metros de altura. O fênomeno dura pouco e ocorre quando as águas frias de rios subterrâneos encontram as lavas vulcânicas.
Conforme vai amanhecendo, o espetáculo vai ficando mais bonito. Á medida que o sol vai nascendo por trás das montanhas, o brilho da fumaça muda, surgindo um contra luz que torna a visão ainda mais espetacular!!!

 

O lugar, que virou ponto turístico, é disputadíssimo durante o café da manhã. Também, né. Já pensou acordar e poder comer aqui, com um cenário desses de fundo? Dá até pra cozinhar ovos nas poças de água, onde a temperatura chega a 80 graus.

SÓ MESMO UM CHÁ BEM QUENTE OU UM CAFÉ PARA ESQUENTAR.O FRIO É TANTO, QUE A ÁGUA QUE SAI DOS GEIGERES E FORMA UMA CAMADA DE SOBRE O SOLO, E FORMA UMA CAMADA E GELO NO CHÃO// CONGELA.
ÀS 7 E QUINZE DA MANHÃ OS TERMÔMETROS MARCAVAM MENOS 7 GRAUS. IMAGINEM O FRIO QUE ESTAVA QUANDO CHEGAMOS, AINDA ESCURO.
NO CAMINHO DE VOLTA PASSAMOS POR VICUNHAS. (44482 – 11’53’23) PASSAMOS TAMBÉM, POR UM POVOADO CHAMADO MACHUCA, (44485 – 11’57’00). O LUGAR TEM 300 ANOS E MENOS DE 12 CASAS, TODAS COM CRUZES NO TETO, PARA TRAZER BOA SORTE.

AQUI, A TRADIÇÃO CONTRASTA COM A MODERNIDADE. CASAS COM TELHADO DE PALHA, TEM AQUECEDORES SOLARES PARA ESPANTAR O FRIO.

QUEM PASSA POR AQUI, SEMPRE DÁ UMA PARADINHA. E ONDE HÁ TURISTAS, SEMPRE HÁ UM PEQUENO COMÉRCIO, COMO O DE CASACOS DE LÃ E DE CHURRASQUINHO DE LLAMA.

O lugarzinho parece ter saído de umapintura, de um desenho de criança. INFANTIL, ESTÁ A 4 MIL METROS DE ALTITUDE. HÁ QUEM DIGA TER VIVDO AQUI EXPERIÊNCIAS ÚNICAS, VISÕES DO PASSADO E DO FUTURO. VERDADE OU NÃO, O CERTO É QUE A 4 MIL METROS DE ALTITUDE, NÃO HÁ COMO ESCAPAR DA CHAMADA HIPOXIA, BAIXO TEOR DE OXIGÊNIO. A CONSEQUÊNCIA DISSO? DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.

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